quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

FUNDAMENTOS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE: CEP, KAISEN - Modelo 5S CICLO PDCA,SDCA e CAP-DO


 


        

     

      É importante conhecer o Controle Estatísticos do Processo (CEP) e o Kaisen. Falaremos primeiro sobre o CEP.

     Podemos afirmar com tranquilidade que o CEP passou a ganhar força na gestão da qualidade quando era de inspeção, pautada pela tentativa de inspecionar todos os produtos, deu lugar ao controle estatístico. Isso ocorreu por meio de amostragem que nada mais é do que o estabelecimento de critérios e seleção de quais produtos deveriam ser inspecionados pela empresa, por exemplo, em um processo fabril o que conhecemos hoje como CEP é na verdade, pautado pelo conjunto de ferramentas estatísticas que nos ajudam no controle e na qualidade de nossos processos. O CEP investiga variações nos processos.

       Os Seis Sigmas significa uma probabilidade de quase 0% de defeito:

  • Eliminar todo e qualquer desperdício.
  • O processo de melhoria contínua deve envolver todos os trabalhadores.
  • As ações devem trazer aumento de produtividade com baixo investimento.
  • Pode ser aplicado em qualquer local ou empresa.
  • Comunicar o resultado das melhorias é uma necessidade.
  • As ações de melhoria são pontuais e devem incidir nos locais de maior necessidade.
  • Foco específico na melhoria por meio da ação das pessoas.
  • Aprendizado na prática.

        O Kaizen é na verdade, sinônimo de melhoria contínua, e estes princípios acabam por refletir esta ideia, ou diretriz.

     PERSON, 2011. [...] filosofia de melhoria contínua que também tem sua origem no Japão pós-guerra especificamente nas discussões acerca da qualidade, incentivados por Deming e Turan. É preciso melhorar sempre, as pessoas, os ambientes, os processos- e quem pode fazer isso, melhor do que ninguém, são as próprias pessoas envolvidas nos ambientes e nos processos.

       A reputação de uma empresa quanto aos seus aspectos de qualidade é influenciada pelos atributos de seus produtos, como desempenho, durabilidade, confiabilidade, estética, entre outros.

     Vivemos a era da gestão da qualidade total (TQM), o que implica em todos nós sermos responsáveis por buscar qualidade superior nos processos de nossas empresas, e que devemos fazê-lo diariamente, sempre tendo como base as necessidades de nossos consumidores. Para que a gestão da qualidade total (TQM) possa ser alcançada, trabalhamos com uma série de modelos como Seis Sigma, 5S, PDCA, SDCA, CAPD, CEP e KAISEN.          Esses modelos são úteis, para as empresas de diferentes portes, setores, nacionalidades e estratégias, o que torna mundialmente consagrados.

     O modelo 5 S, pode ser visto como um programa que orienta a qualidade das empresas e que surgiu no Japão após a 2ª guerra mundial. Podemos interpretar o 5S como ações que as empresas devem fazer para que consigam alcançar maiores níveis de qualidade. Os S são Seiri (utilização), Seiton (ordenação), Seisou (limpeza), Seiketsu (saúde) e Shitsuke ( disciplina). Esse modelo é japonês defende que esses 5 conjuntos de ações, de responsabilidades por parte da empresa, são fundamentais para melhorarmos a qualidade de nossos processos.

  Ciclo PDCA, SDCA E CAP - DO

     O ciclo PDCA também chamado de ciclo de Deming ou ciclo de Shewhard, é um dos modelos mais conhecidos dentro da gestão da qualidade. Esse modelo ficou tão consagrado que acabou dando origem a diferentes variações de sua ideia central. Na verdade, os modelos DMAIC, SDCA e CAP-DO acabam por complementar a ideia original exposta pelo PDCA.

       PDCA é uma ferramenta de gestão, mais a maior parte da literatura, ele é algo mais amplo do que uma ferramenta para a resolução de um problema específico, é considerado um modo de proceder da organização em geral, trata-se de um modelo a ser seguido pelos gestores. Esse modelo defende que a gestão da qualidade é um processo cíclico, em que devemos sempre planejar (plan), isto é, definir novos objetivos, metas e métodos. Devemos realizá-los (do), treinando, executando e coletando dados de nossos processos, além de controlar (check) ou seja, monitorar e medir nossos resultados. Devemos agir (act) sempre ajustando nossos processos. Esse processo é ciclíco por que não se encerra com o agir, pois estamos sempre replanejando, realizando e monitorando novas etapas de nossas atividades.

      A grande contribuição do SDCA, em relação ao PDCA, é a previsão de uma ação de padronização de processo, que originalmente não era explicitada pelo PDCA, por outro modo, o PDCA menciona ação, implementação e ajustes, mas não menciona explicitamente procedimentos padrão de trabalho.

        O modelo CAP também é derivado do PDCA, mas acaba por ser destinado à correção de um problema específico e está organizado em sete diferentes etapas e não mais em quatro.

  1. Identificação do problema
  2. Detalhamento do problema
  3. Análise do problema e determinação das causas
  4. Determinação das ações corretivas
  5. Implementação das ações corretivas
  6. Verificação dos resultados
  7. Consolidação dos resultados


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