sábado, 13 de fevereiro de 2021

LOGÍSTICA INBOUND E OUTBOUND


 

            Um dos grandes desafios de um gerente de operações é orquestrar todas as demandas de entrada e saída de uma operação logística, garantindo que todos os processos sejam alcançados com excelência.

        Conhecer todos os processos de uma empresa e suas atividades possibilita tomar decisões mais assertivas e a construção de um planejamento eficaz para atender as demandas de logística.

     Um cliente que possui grande operação de coleta de insumos para abastecimento de sua fábrica, por exemplo, ou coleta de produtos de diferentes fornecedores ao seu centro de distribuição, precisa de uma operação logística Inbound bem planejada.

    Você sabe a diferença entre Logística Inbound e Outbound?

                                Logística Inbound

      A Logística Inbound é o fluxo de entrada da cadeia de suprimentos: transporte e armazenagem de bens de consumo para o centro de produção do cliente.

     Um planejamento de logística envolve uma análise detalhada de todos os processos para determinar as melhores estratégias: da coleta dos produtos e matérias primas nos fornecedores, armazenagem, até o transporte para os centros de produção, assegurando o controle do seu estoque e o abastecimento das produções no prazo estimado.

     Para isso, é fundamental a contratação de empresas engajadas com esse compromisso. Empresas que possuem operações integradas saem à frente nessas soluções, oferecendo garantia de qualidade aos seus clientes com a busca de soluções sob medida, criando um sincronismo nas operações de armazenagem e transporte.

                                     Logística Outbound

     Enquanto a logística Inbound cuida da entrada de suprimentos para a produção, a logística Outbound trata do recolhimento do produto final.

    A contratação de um operador logístico que atenda a todas essas demandas, agrega maior valor e credibilidade a seus negócios, além da redução de custo e otimização de tempo.

Referência:www.bluelogistica.com.br/logistica-inbound-e-logistica-outbound/

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MARKETING LOGÍSTICO

                       

                            

     O conceito de marketing logístico começou a ser empregado ainda na década de 50, quando grandes empresas como a IBM e a General Foods incorporaram a ideologia do marketing nos seus negócios. A ideia era que as metas das suas organizações dependiam da demanda e desejos do seu público final.

        A integração desse pensamento com a logística veio com a capacidade que os processos logísticos têm de entregar serviço, por meio da distribuição de produtos para fornecedores, intermediários e consumidores finais, de forma ordenada.

      Então, enquanto o marketing gera ou alimenta o desejo de consumir serviços, a logística entrega no momento ideal. Essa integração facilita a percepção de valor e produz ciclos fechados de venda. O resultado é um cliente mais satisfeito e uma empresa que se destaca diante dos seus concorrentes

                    Porque o marketing logístico é importante?

     Disponibilizar o produto certo, na hora certa. A relação entre marketing e logística possui vínculos profundos a atestados na teoria e na prática, mas podem ser resumidos com essa frase.

    Mas do que simplesmente lucro, a geração de valor proporcionada pelo marketing logístico confere à sua organização valor agregado. Além disso, a integração com o marketing com a logística pressupõe que você tenha a intenção de manter um nível de lucratividade crescente em longo prazo, não só por meio de ações pontuais.

    Assim, todas as suas ações convergem para a satisfação do seu cliente final, e a consequência são resultados mais sólidos e construídos de forma sinérgica entre todos os setores da sua organização.

   Quando a logística trabalha de forma isolada, não é possível compreender qual o seu real impacto, pois as variáveis não colaboram para isso. O consumidor não é o foco, e sim as metas (de entrega, de custos operacionais ou de distribuição).

   É como se o seu trabalho ficasse literalmente no meio do caminho e desconsiderasse a percepção do cliente final.

  É mesmo fundamental unir marketing e logística?

  Quer um exemplo prático sobre a importância de unir marketing e logística? Um famoso conceito do marketing abre as portas para essa integração. É o chamado mix de marketing, ou 4P´s: produto, preço, promoção e praça.

  É justamente nesse último (praça) que a logística é inserida, o que serve para justificar a importância do marketing logístico e para a compreensão de que ele possui fundamentos também teóricos.

   A praça, ou placement, interfere na segmentação do tipo de cliente que você deseja atingir e pode ajudar a estruturar os seus processos logísticos por meio de algumas perguntas:

  • Onde você oferta o seu produto?
  • Quais os canais de distribuição e armazenamento?
  • Os pontos de venda (lojas físicas ou online) atendem às necessidades do seu público?

       Viu como é possível melhorar os seus processos logísticos por meio de conceitos amplamente usados pelo setor de marketing?

        Quem pode aderir ao marketing logístico?

    O marketing logístico tem outra grande vantagem. Trata-se de um processo organizacional, que não requer custos adicionais, mas um esforço para integrar essas duas áreas que normalmente, trabalham de maneira isolada dentro das organizações.

    Por isso, qualquer empresa do ramo da logística pode aderir a essa forma de trabalho, independentemente do tamanho ou dos recursos disponíveis.

   O desejo por resultados constantes e crescentes é o motor para começar a integrar o marketing com a logística agora mesmo!

             Como acontece essa integração na prática?

    Se você compreendeu o conceito e a importância do marketing logístico dentro das organizações, deve estar se perguntando, como começar a aplicar esses conceitos na prática, não é mesmo?

   Para isso, comece como uma consulta ao cliente. Pode ser por meio de e-mails, formulários curtos no momento da entrega, de contatos telefônicos ou de outra forma que a sua empresa achar conveniente.

   Com as escolha das perguntas corretas, é possível verificar o nível de satisfação com as entregas e a fidelidade que o seu consumidor tem para com a sua empresa. Dessa maneira, você pode trabalhar em cima dos pontos mais fracos e alavancar os seus pontos fortes.

   No que tudo vai se transformar em um círculo fechado e sinérgico, em que o marketing e logística trabalham de forma integrada para garantir a satisfação do consumidor e aumentar a lucratividade da sua empresa, principalmente em longo prazo.

      Em resumo:

  • Defina as necessidades do seu consumidor;
  • Descubra a percepção que os clientes têm em relação aos serviços oferecidos pela sua empresa;
  • Estruture prazos de distribuição e entrega de acordo com as necessidades do seu consumidor final;
  • Repita o passo 2, consulte a percepção do seu consumidor a respeito do serviço da sua empresa;
  • Com base nos seus processos estruturados, crie, estimule novos desejos de consumo por meio do seu setor de marketing;

     Quais os principais problemas encontrados ao tentar aplicar marketing logístico?

    Não adianta propor a aplicação do marketing logístico se as suas equipes de marketing e logística ainda trabalham de maneira independente. para que a união dos dois setores dê certo, é preciso definir metas e objetivos em comum entre os dois setores.

    O  principal deve ser a lucratividade. É possível conseguir essa sinergia, pois a equipe de logística tem plena possibilidade de tornar viáveis as ideias propostas pela área de marketing. Tudo isso contribuindo também com a parte operacional, o que tornará as suas ações de marketing mais viáveis e menos custosas para sua empresa.

    E então? Percebeu como o marketing logístico é uma solução estratégica para o seu empreendimento?

       Referências:

    https//esales.com.br/blog/o-que-marketing-logistico/



 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

UNITIZAÇAO DE CARGAS


 

              A unitização de cargas é a união de mercadorias de diferentes pesos, tamanhos e formatos em cargas de volumes unitários. Isso facilita todo o processo de logística, além de promover o melhor aproveitamento do espaço disponível dentro do caminhão ou armazém.

             As maneiras mais comuns de realizar a unitização de cargas são:

             Cargas Paletizadas

             A carga pode ser distribuída e agrupada sem risco de queda, minimizando as avarias e perdas de produtos.

              Outro ponto positivo dessa classificação de unitização de cargas é que permite o reaproveitamento. Assim, facilita os fluxos operacionais e economiza dinheiro.

               Conteinêres

          Costumam ser  mais associados ao transporte marítimo, mas os conteinêres já fazem parte dos armazéns e centro de distribuição. São grandes caixas(geralmente de metal) utilizadas para guardar diversos produtos que serão enviados ao mesmo destino.

          Assim como as cargas paletizadas, os conteinêres podem ser utilizados mais de uma vez.

            Cargas pré-lingadas

          Por fim podemos citar as cargas pré-lingadas como exemplo de unitização de cargas. Também são utilizadas bastante nos portos e transportes marítimos, com pacotes que possuem peso e volume semelhantes.

          Essas estruturas suportam cargas pesadas graças a sua fabricação com fios de poliéster de grande resistência. Esses fios, por sua vez, são içados através de guindastes e guardados em lugares pré determinados.

         Sem dúvidas, a principal vantagem da unitização de cargas diz respeito à padronização das cargas. Isso os aspectos financeiro e comercial, pois facilita bastante as negociações.

         Além disso, os colaboradores ganham agilidade no manuseio e estocagem de cargas. De forma, concluem essa etapa mais rápido e podem partir para suas outras tarefas, impulsionando a produtividade da equipe.

         Outro aspecto positivo da unitização de cargas é em relação ao aspecto utilizado. Afinal, há menos gasto com movimentação e controle de armazéns, bem como menor movimentação e manobras para o deslocamento das cargas.

         Consequentemente, técnica gera redução e extravios. Isso porque é bem mais difícil desviar volumes unitários maiores do que pequenas as cargas.

                 Cargas Paletizadas e a Unitização de Cargas

         É possível fazer a unitização de cargas com o porta paletes. Essa estruturas são plataformas feitas de madeira, metal, fibra ou outro insumo em que a carga possa ser empilhada e estabilizada. De modo geral, o palete é projetado para ser movimentado mecanicamente com o uso de empilhadeiras e guindastes. 

        Há muitas as vantagens em escolher as cargas paletizadas na hora da unitização de cargas. As mais importantes são a redução nos custos de transporte e diminuição nos tempos do processo de carga e descarga.

        No entanto, não é só isso. Os gestores que optarem pela porta paletes vão perceber benefícios como:

  • Facilidade para manusear e movimentar carga;
  • Facilidade no carregamento de veículos;
  • Redução do número de itens a serem controlados e movimentados;
  • Redução de roubos, perdas e danos no produto;
         Outra vantagem está na instalação: não é preciso contratar profissionais externos, nem utilizar acessórios ou parafusos. O sistema também ajuda na preservação dos materiais, evitando contato direto com o chão e com umidade, ou seja além de permitir a unitização de cargas, os portas paletes oferecem mais eficîência para todo o armazém.

        Entender como aplicar a unitização de cargas é o primeiro passo para aproveitar os espaços de carga e no armazém. Os porta paletes podem ajudar bastante nesse processo, especialmente com cargas pesadas.

           Referências: https://www.fabrimetalarmazenagem.com.br/blog/unitizacao-de-cargas/

domingo, 7 de fevereiro de 2021

CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES


      

      Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtos fabricados, da atividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações.

     - Do ponto de vista do processo produtivo, Numa empresa industrial, podemos ter:

                          Estoque de produtos em processo:

      Este tipo de estoques baseia-se essencialmente em todos os artigos solicitados necessários à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.

               Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares:

      Nestes estoques encontramos materiais secundários, como componentes que irão integrar o produto final. São usualmente compostos por materiais brutos destinados à transformação.

                             Estoque operacional:

      É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis interrupções na produção por defeito ou quebra de algum equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer materiais destinados à manutenção, substituição ou reparos tais como componentes ou peças sobressalentes.

                    Estoque de produtos acabados:

      É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias.

      Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. São formados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos.

               Estoque de materiais administrativos:

      É formado de materiais destinados ao desenvolvimento das atividades da empresa e utilizados nas áreas administrativas da mesmas, tais como, impressos, papel, formulários, etc.

      Do ponto de vista administrativo, podemos ainda destacar com grande importância para administração.

                 Estoque de segurança ou mínimo:

São as quantidades guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso ocorram aumento na demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento futuro.

Os estoques de segurança impedem que ocorram problemas inesperados em alguma fase produtiva interrompendo as atividades sucessivas de atendimento da demanda.

A existência de estoques de segurança em uma unidade fabril, evita que os processo produtivo pare em caso de uma avaria, alimentando as máquinas subsequentes durante a reparação.

São ainda utilizados para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas operações logísticas. Lead-times(tempo entre colocar e receber pedido), procura dos clientes, e quantidades recebidas são exemplos de fatores que podem apresentar variações nas esperadas.

                                   Critérios de avaliação de estoques

                                                            PEPS

Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos.

Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o custo de reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos recentemente.

Obviamente, adaptar este método, faz com que o efeito da oscilação dos preços sobre os resultados seja expressivo, as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns se mostram contrários a este método.

                          Vantagens do método

             As vantagens de utilização deste método:

  • O movimento estabelecido para os materiais, de forma ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária para um perfeito controle dos materiais, principalmente quando os mesmos estão sujeitos a mudança de qualidade, decomposição, deterioração, etc,.
  • O resultado conseguido reflete o custo real dos artigos específicos utilizados nas saídas;
  • Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.

                                                UEPS

Este critério, também conhecido como LIFO (last in, first-out) é um método de avaliar estoque bastante discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Pressupõe-se, deste modo, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas) tende a se refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos expostos.

Por serem debitadas contra a receita os custos mais recentes de comprar, e não os custos mais recentes de compras, e não o custo total de reposição de todos os artigos utilizados, a aplicação deste método não obtém a realização do objetivo básico.

                      Vantagens do método

      As vantagens de utilização deste método, são:

  • Procura determinar se a empresa apurou ou não de forma correta os seus custos correntes, face à sua receita corrente. De acordo com este método, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido. É uma forma de se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e sistemática;
  • É uma forma de se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e sistemática;
  • Numa temporada de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes, são ajustados mais rapidamente às produções, reduzindo o lucro;
  • O método tende a minimizar os lucros das operações, nas indústrias sujeitas a oscilações de preços;

              PREÇO MÉDIO PONDERADO (CUSTO MÉDIO)

Este critério é usado em empresas, em que os seus estoques tenham um controle permanente, e que a cada aquisição, o seu preço médio seja atualizado, pelo método do custo médio ponderado.

É o método utilizado nas empresas brasileiras para atendimento à legislação fiscal. Empresas multinacionais com operações no Brasil frequentemente tem de avaliar o estoque segundo o método do custo padrão, parra atender aos padrões da matriz, e também fazê-lo segundo o custo médio para atendimento à legislação brasileira.


    



            




                      

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÃO E ESTOQUES

 


                           O que é Gerenciamento de Aquisições? 

      É uma área de conhecimento da Gestão de Projetos que interage bastante com os demais. afinal, todas elas, podem precisar de alguma aquisição, não é mesmos.

        O  que é Gestão de Estoques?

       Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no futuro. O responsável por essa parte da gestão é o Gerente de operações.

        Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado ou loja de departamentos (com, por exemplo, alimentos embalados, mantimentos, roupas, itens eletrônicos etc) não costuma armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém.

            Por que a gestão de estoques é tão importante?

        Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por uma série de razões. No fim das contas, uma empresa que dependa de produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de estoques.

      Vejamos, então, algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques:

         Atender às demandas de forma constante

        A demanda por bens e serviços específicos não será a mesma durante todo o ano. Por exemplo, a venda de ar condicionados tem picos durante o verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências – e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da demanda.

      Continuidade das operações

A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem contratempos.

       Economia nas operações

     Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando chega a época das festas e a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a temporada. Os principais benefícios desse exercício são que a empresa pode atender toda a demanda e quando compra em quantidade e de maneira planejada, obtém descontos.

       As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem gerenciado:

      Previsão da Demanda:

Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A empresa deve criar e manter seu sistema de inventário com base nas demandas, reais e previstas.

      Monitoramento do Sistema:

Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em estoque a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de estoque em qualquer ponto específico no tempo.

     Qualidade de Armazém:

O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas.

       A Gestão de estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de gerenciar seus estoques.

       Políticas de gestão de estoques

Muitas empresas se confundem quanto à importância de seu estoque e acabam gerando um aprisionamento de suas operações. O estoque deve estar a serviço dos interesses comerciais da empresa e muito bem alinhado com a oferta e com a procura para que não gere problemas no fluxo de atendimento.

        Esse problema de origem estratégica é causado quando a empresa não define bem seu mix de produtos – variedade de produtos que uma empresa comercializa para alcançar diferentes clientes ou uma fatia maior de seu segmento comercial.

       Quanto maior for o estoque, mais custos haverá com armazenagem e controles. A empresa deve dimensionar seus estoques de forma que ocupe o menor espaço possível e permaneça o menor tempo possível para que haja o retorno de seu investimento também no menor tempo.

         É nesse momento que são definidas as funções de estoque máximo e mínimo para os itens, assim como o ponto de ressuprimento, o estoque de segurança, o lote de encomenda… As literaturas dão nomes diferentes a algumas funções, porém todas levam em conta a questão do lote para que se possa precisar o custo por pedido de compra e por ordem de produção. Essas funções são de suma importância e, se administradas em conformidade com os intuitos de produção e de vendas, afasta muitos riscos de stock out – o chamado “furo” no estoque, cujas perdas são incalculáveis por tudo o que ele envolve.

       Os processos de gestão dos estoques

    Sem os processos de gestão dos estoques, a atividade empresarial fica totalmente vulnerável, e manter estoques sem o monitoramento ideal quase sempre significa falência. Para que se tenha um estoque eficientemente voltado ao atendimento dos interesses da empresa, os processos devem ser específicos para atender três pontos básicos:

– As definições quantitativas elaboradas no momento do dimensionamento do estoque devem seguir os critérios definidos pelo Plano Mestre de Produção e sempre acompanhados para garantir o ajustamento das atividades;

– A tecnologia aplicada deve ser o principal facilitador das atividades gerenciais do estoque.

Um sistema confiável permite um nível de acompanhamento assertivo e de fundamental apoio aos demais processos. Para isso, dois outros pontos são observados: a manutenção do sistema para garantir seu perfeito funcionamento e os critérios para alimentação, a fim de garantir a inserção correta de dados;

– As relações organizacionais (aquisição, produção e vendas) devem estar alinhadas para que o estoque contribua para o alcance das metas setoriais. Diferentemente do primeiro ponto, que trata das quantidades, este trata de metas, de perspectivas, de novos fornecedores, de novos produtos e alinha a razão do estoque à missão e à visão da empresa.

desempenho da gestão dos estoques

Com a evolução dos acompanhamentos através de indicadores, as tarefas gerenciais, mesmo nascendo em um ambiente básico dos processos, ganham um peso estratégico bastante importante, que envolve todas as circunstâncias administrativas dos estoques e vai além no suporte para tomada de decisões.

        Com o acompanhamento da conformidade dos processos por meio do monitoramento e da análise dos custos e do nível de serviço, os indicadores de desempenho representam a ferramenta mais importante da gestão dos estoques. São eles que aproximam a gestão das soluções e auxiliam nas definições de matrizes utilizadas nas políticas de gestão dos estoques, como as definições de lotes já citadas, a classificação dos itens pela sua importância e, com a ajuda do sistema, na transformação de itens em dias de demanda, antevendo problemas de suprimento pela produção interna e pelo mercado fornecedor, prejuízos pela falta de itens, cálculos errados sobre demandas e giro dos itens.

        O que é estoque?

Estoques são os produtos ou mercadorias guardados em reserva para uso. Estes produtos que compõe o estoque podem ser de matérias-primas, suprimentos, produtos semi-acabados, em preparação, ou produtos finais.

Estoques nem sempre são negativos. O importante é saber fazer melhor com menos estoques!

Custos associados aos estoques

Os custos associados aos estoques podem representar 50% dos gastos de produção, e as pressões são muitas para reduzir os estoques: competidores, melhor integração logística, sistemas just-in-time…

       Muitos custos invisíveis estão associados ao controle e à gestão de estoques. Por exemplo, como contabilizar corretamente a manipulação dos produtos pelos funcionários, o espaço no estoque, aquecimento, iluminação, equipamentos, seguro, obsolescência, perdas por quebras e/ou roubos, etc.

      Tipos de estoques

Existem vários tipos de estoques, e poder identificar e medir cada um deles é essencial para uma boa gestão!

– matérias-primas: são produtos a serem transformados. Por exemplo, uma empresa que produza bicicletas vai comprar a matéria-prima, alumínio para fazer os quadros.

– componentes: estes são comprados e colocados no produto final sem modificação. Se o alumínio era a matéria-prima dos quadros, a empresa pode comprar os pneus prontos; os pneus são, portanto, componentes.

– suprimentos: materiais de escritório, limpeza, …

– produtos semi-acabados: são aqueles montados em partes, para depois serem colocados junto ao produto final. Por exemplo, o guidom (ou guidão, dependendo de sua origem) de uma bicicleta pode ser montado à parte, sendo um produto semi-acabado.

– peças de reposição: o nome diz tudo, peças para repor. Exemplos podem ser os pneus ou correias da bicicleta.

– produtos finais: a nossa bicicleta!

Objetivos do controle de estoque

No final das contas, uma empresa quer ter lucro. Portanto, o controle de estoques deve contribuir para dar um bom retorno sobre o capital investido.

Além disso, o estoque deve facilitar o planejamento de produção, satisfazer o cliente oferecendo um bom nível de serviço, e evitar excessos ou falta de estoques.

Como os níveis de estoque dependem do tamanho dos lotes de produção, é preciso entender com clareza o melhor tamanho dos lotes a serem fabricados (ou comprados).


SISCOMEX E COMEX 4.0

 


            Siscomex: Ferramenta administrativa- sistema integrado de Comércio Exterior.

            O Sistema FCOMEX otimiza o profissional de COMEX, gerindo produtividade processos de exportações, conseguindo fazer cálculos automáticos.

            O Governo Federal |Brasileiro possui um sistema central, o SISCOMEX é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior. Foi instituído pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, e constituiu extraordinário avanço, ao informatizar os controles existentes, que eram realizados por meio de declarações em papel, carimbos e assinaturas.    Para garantir a competitividade do Brasil nas demandas internacionais e otimizam custos nos processos de importação e exportação.

                            O que seria COMEX 4.0?

        É abarcada com a oferta de tecnologias que otimizam processos, custos e produtividade. O COMEX 4.0, representa a onda de dar mais agilidade às operações. São Startups que, por meio da tecnologia, trabalham com elevado processamento ou dados, análise de leis e rastreamento de mercadoria.

        As startups chegaram nas importações, exportações, despachos aduaneiros, contratação de fretes e estão contratando esses serviços, aumentando exponencialmente seus ganhos em todos os sentidos. Redução dos custos com todos os modais de fretes nacionais e internacionais.


FUNDAMENTOS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE: CEP, KAISEN - Modelo 5S CICLO PDCA,SDCA e CAP-DO


 


        

     

      É importante conhecer o Controle Estatísticos do Processo (CEP) e o Kaisen. Falaremos primeiro sobre o CEP.

     Podemos afirmar com tranquilidade que o CEP passou a ganhar força na gestão da qualidade quando era de inspeção, pautada pela tentativa de inspecionar todos os produtos, deu lugar ao controle estatístico. Isso ocorreu por meio de amostragem que nada mais é do que o estabelecimento de critérios e seleção de quais produtos deveriam ser inspecionados pela empresa, por exemplo, em um processo fabril o que conhecemos hoje como CEP é na verdade, pautado pelo conjunto de ferramentas estatísticas que nos ajudam no controle e na qualidade de nossos processos. O CEP investiga variações nos processos.

       Os Seis Sigmas significa uma probabilidade de quase 0% de defeito:

  • Eliminar todo e qualquer desperdício.
  • O processo de melhoria contínua deve envolver todos os trabalhadores.
  • As ações devem trazer aumento de produtividade com baixo investimento.
  • Pode ser aplicado em qualquer local ou empresa.
  • Comunicar o resultado das melhorias é uma necessidade.
  • As ações de melhoria são pontuais e devem incidir nos locais de maior necessidade.
  • Foco específico na melhoria por meio da ação das pessoas.
  • Aprendizado na prática.

        O Kaizen é na verdade, sinônimo de melhoria contínua, e estes princípios acabam por refletir esta ideia, ou diretriz.

     PERSON, 2011. [...] filosofia de melhoria contínua que também tem sua origem no Japão pós-guerra especificamente nas discussões acerca da qualidade, incentivados por Deming e Turan. É preciso melhorar sempre, as pessoas, os ambientes, os processos- e quem pode fazer isso, melhor do que ninguém, são as próprias pessoas envolvidas nos ambientes e nos processos.

       A reputação de uma empresa quanto aos seus aspectos de qualidade é influenciada pelos atributos de seus produtos, como desempenho, durabilidade, confiabilidade, estética, entre outros.

     Vivemos a era da gestão da qualidade total (TQM), o que implica em todos nós sermos responsáveis por buscar qualidade superior nos processos de nossas empresas, e que devemos fazê-lo diariamente, sempre tendo como base as necessidades de nossos consumidores. Para que a gestão da qualidade total (TQM) possa ser alcançada, trabalhamos com uma série de modelos como Seis Sigma, 5S, PDCA, SDCA, CAPD, CEP e KAISEN.          Esses modelos são úteis, para as empresas de diferentes portes, setores, nacionalidades e estratégias, o que torna mundialmente consagrados.

     O modelo 5 S, pode ser visto como um programa que orienta a qualidade das empresas e que surgiu no Japão após a 2ª guerra mundial. Podemos interpretar o 5S como ações que as empresas devem fazer para que consigam alcançar maiores níveis de qualidade. Os S são Seiri (utilização), Seiton (ordenação), Seisou (limpeza), Seiketsu (saúde) e Shitsuke ( disciplina). Esse modelo é japonês defende que esses 5 conjuntos de ações, de responsabilidades por parte da empresa, são fundamentais para melhorarmos a qualidade de nossos processos.

  Ciclo PDCA, SDCA E CAP - DO

     O ciclo PDCA também chamado de ciclo de Deming ou ciclo de Shewhard, é um dos modelos mais conhecidos dentro da gestão da qualidade. Esse modelo ficou tão consagrado que acabou dando origem a diferentes variações de sua ideia central. Na verdade, os modelos DMAIC, SDCA e CAP-DO acabam por complementar a ideia original exposta pelo PDCA.

       PDCA é uma ferramenta de gestão, mais a maior parte da literatura, ele é algo mais amplo do que uma ferramenta para a resolução de um problema específico, é considerado um modo de proceder da organização em geral, trata-se de um modelo a ser seguido pelos gestores. Esse modelo defende que a gestão da qualidade é um processo cíclico, em que devemos sempre planejar (plan), isto é, definir novos objetivos, metas e métodos. Devemos realizá-los (do), treinando, executando e coletando dados de nossos processos, além de controlar (check) ou seja, monitorar e medir nossos resultados. Devemos agir (act) sempre ajustando nossos processos. Esse processo é ciclíco por que não se encerra com o agir, pois estamos sempre replanejando, realizando e monitorando novas etapas de nossas atividades.

      A grande contribuição do SDCA, em relação ao PDCA, é a previsão de uma ação de padronização de processo, que originalmente não era explicitada pelo PDCA, por outro modo, o PDCA menciona ação, implementação e ajustes, mas não menciona explicitamente procedimentos padrão de trabalho.

        O modelo CAP também é derivado do PDCA, mas acaba por ser destinado à correção de um problema específico e está organizado em sete diferentes etapas e não mais em quatro.

  1. Identificação do problema
  2. Detalhamento do problema
  3. Análise do problema e determinação das causas
  4. Determinação das ações corretivas
  5. Implementação das ações corretivas
  6. Verificação dos resultados
  7. Consolidação dos resultados


DIFERENÇA ENTRE PORTOS HUB E FEEDER

   Na prática, o termo "porto hub" é usado exclusivamente para a movimentação de contêineres. Esse tipo de porto concentra grande ...