quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÃO E ESTOQUES

 


                           O que é Gerenciamento de Aquisições? 

      É uma área de conhecimento da Gestão de Projetos que interage bastante com os demais. afinal, todas elas, podem precisar de alguma aquisição, não é mesmos.

        O  que é Gestão de Estoques?

       Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita no futuro. O responsável por essa parte da gestão é o Gerente de operações.

        Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado ou loja de departamentos (com, por exemplo, alimentos embalados, mantimentos, roupas, itens eletrônicos etc) não costuma armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém.

            Por que a gestão de estoques é tão importante?

        Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por uma série de razões. No fim das contas, uma empresa que dependa de produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de estoques.

      Vejamos, então, algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques:

         Atender às demandas de forma constante

        A demanda por bens e serviços específicos não será a mesma durante todo o ano. Por exemplo, a venda de ar condicionados tem picos durante o verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências – e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral da demanda.

      Continuidade das operações

A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam sem contratempos.

       Economia nas operações

     Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando chega a época das festas e a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a temporada. Os principais benefícios desse exercício são que a empresa pode atender toda a demanda e quando compra em quantidade e de maneira planejada, obtém descontos.

       As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem gerenciado:

      Previsão da Demanda:

Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. A empresa deve criar e manter seu sistema de inventário com base nas demandas, reais e previstas.

      Monitoramento do Sistema:

Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em estoque a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de estoque em qualquer ponto específico no tempo.

     Qualidade de Armazém:

O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas.

       A Gestão de estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de gerenciar seus estoques.

       Políticas de gestão de estoques

Muitas empresas se confundem quanto à importância de seu estoque e acabam gerando um aprisionamento de suas operações. O estoque deve estar a serviço dos interesses comerciais da empresa e muito bem alinhado com a oferta e com a procura para que não gere problemas no fluxo de atendimento.

        Esse problema de origem estratégica é causado quando a empresa não define bem seu mix de produtos – variedade de produtos que uma empresa comercializa para alcançar diferentes clientes ou uma fatia maior de seu segmento comercial.

       Quanto maior for o estoque, mais custos haverá com armazenagem e controles. A empresa deve dimensionar seus estoques de forma que ocupe o menor espaço possível e permaneça o menor tempo possível para que haja o retorno de seu investimento também no menor tempo.

         É nesse momento que são definidas as funções de estoque máximo e mínimo para os itens, assim como o ponto de ressuprimento, o estoque de segurança, o lote de encomenda… As literaturas dão nomes diferentes a algumas funções, porém todas levam em conta a questão do lote para que se possa precisar o custo por pedido de compra e por ordem de produção. Essas funções são de suma importância e, se administradas em conformidade com os intuitos de produção e de vendas, afasta muitos riscos de stock out – o chamado “furo” no estoque, cujas perdas são incalculáveis por tudo o que ele envolve.

       Os processos de gestão dos estoques

    Sem os processos de gestão dos estoques, a atividade empresarial fica totalmente vulnerável, e manter estoques sem o monitoramento ideal quase sempre significa falência. Para que se tenha um estoque eficientemente voltado ao atendimento dos interesses da empresa, os processos devem ser específicos para atender três pontos básicos:

– As definições quantitativas elaboradas no momento do dimensionamento do estoque devem seguir os critérios definidos pelo Plano Mestre de Produção e sempre acompanhados para garantir o ajustamento das atividades;

– A tecnologia aplicada deve ser o principal facilitador das atividades gerenciais do estoque.

Um sistema confiável permite um nível de acompanhamento assertivo e de fundamental apoio aos demais processos. Para isso, dois outros pontos são observados: a manutenção do sistema para garantir seu perfeito funcionamento e os critérios para alimentação, a fim de garantir a inserção correta de dados;

– As relações organizacionais (aquisição, produção e vendas) devem estar alinhadas para que o estoque contribua para o alcance das metas setoriais. Diferentemente do primeiro ponto, que trata das quantidades, este trata de metas, de perspectivas, de novos fornecedores, de novos produtos e alinha a razão do estoque à missão e à visão da empresa.

desempenho da gestão dos estoques

Com a evolução dos acompanhamentos através de indicadores, as tarefas gerenciais, mesmo nascendo em um ambiente básico dos processos, ganham um peso estratégico bastante importante, que envolve todas as circunstâncias administrativas dos estoques e vai além no suporte para tomada de decisões.

        Com o acompanhamento da conformidade dos processos por meio do monitoramento e da análise dos custos e do nível de serviço, os indicadores de desempenho representam a ferramenta mais importante da gestão dos estoques. São eles que aproximam a gestão das soluções e auxiliam nas definições de matrizes utilizadas nas políticas de gestão dos estoques, como as definições de lotes já citadas, a classificação dos itens pela sua importância e, com a ajuda do sistema, na transformação de itens em dias de demanda, antevendo problemas de suprimento pela produção interna e pelo mercado fornecedor, prejuízos pela falta de itens, cálculos errados sobre demandas e giro dos itens.

        O que é estoque?

Estoques são os produtos ou mercadorias guardados em reserva para uso. Estes produtos que compõe o estoque podem ser de matérias-primas, suprimentos, produtos semi-acabados, em preparação, ou produtos finais.

Estoques nem sempre são negativos. O importante é saber fazer melhor com menos estoques!

Custos associados aos estoques

Os custos associados aos estoques podem representar 50% dos gastos de produção, e as pressões são muitas para reduzir os estoques: competidores, melhor integração logística, sistemas just-in-time…

       Muitos custos invisíveis estão associados ao controle e à gestão de estoques. Por exemplo, como contabilizar corretamente a manipulação dos produtos pelos funcionários, o espaço no estoque, aquecimento, iluminação, equipamentos, seguro, obsolescência, perdas por quebras e/ou roubos, etc.

      Tipos de estoques

Existem vários tipos de estoques, e poder identificar e medir cada um deles é essencial para uma boa gestão!

– matérias-primas: são produtos a serem transformados. Por exemplo, uma empresa que produza bicicletas vai comprar a matéria-prima, alumínio para fazer os quadros.

– componentes: estes são comprados e colocados no produto final sem modificação. Se o alumínio era a matéria-prima dos quadros, a empresa pode comprar os pneus prontos; os pneus são, portanto, componentes.

– suprimentos: materiais de escritório, limpeza, …

– produtos semi-acabados: são aqueles montados em partes, para depois serem colocados junto ao produto final. Por exemplo, o guidom (ou guidão, dependendo de sua origem) de uma bicicleta pode ser montado à parte, sendo um produto semi-acabado.

– peças de reposição: o nome diz tudo, peças para repor. Exemplos podem ser os pneus ou correias da bicicleta.

– produtos finais: a nossa bicicleta!

Objetivos do controle de estoque

No final das contas, uma empresa quer ter lucro. Portanto, o controle de estoques deve contribuir para dar um bom retorno sobre o capital investido.

Além disso, o estoque deve facilitar o planejamento de produção, satisfazer o cliente oferecendo um bom nível de serviço, e evitar excessos ou falta de estoques.

Como os níveis de estoque dependem do tamanho dos lotes de produção, é preciso entender com clareza o melhor tamanho dos lotes a serem fabricados (ou comprados).


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